Depressão

A depressão é um dos problemas atuais mais comuns encontrados pelos profissionais de saúde mental, o modelo cognitivo assume que cognições, comportamentos e bioquímicas são todos componentes importantes dos transtornos depressivos.

Segundo a OMS até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo mundo e a segunda causa de mortes mundiais, após as doenças coronárias. O Brasil está em primeiro lugar no ranking latino americano da depressão e em quinta posição no mundial, de acordo com um relatório global sobre transtornos mentais publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros.

Na “tríade cognitiva da depressão” os pacientes deprimidos têm tipicamente uma visão negativa de si próprios, de seu ambiente e do futuro. Eles se consideram sem valor, inadequados, indesejáveis e deficientes. Os pacientes deprimidos veem o ambiente como esmagador, apresentando obstáculos insuperáveis que não podem ser dominados, resultando continuamente em fracassos ou perdas.

Além disso, eles consideram o futuro como desesperançoso além de acreditarem que seus esforços serão insuficientes para mudar o curso insatisfatório de suas vidas. Essa visão negativa de futuro leva frequentemente a ideações suicidas e em alguns casos a tentativas reais. Os pacientes deprimidos distorcem consistentemente suas interpretações dos acontecimentos de modo a manter visões negativas de si mesmos.

É incalculável a importância da família para pacientes com depressão, somada a busca por acompanhamento de profissionais da área de saúde mental para dar suporte tanto por meio de psicoterapia como de terapia medicamentosa, quando necessário, evitando assim o agravamento da depressão que pode variar com escores entre leve, média e severa.


Fontes
Barlow, David. Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos
IPAN – Instituto de Psiquiatria Avançada e Neuromodulação
Jornal O Globo