A arte de separar-se

As estatísticas apontam que um em cada três casamentos terminam em divórcio no país, segundo o IBGE entre 2007 e 2016 houve um aumento de 200% no número de divórcios. Em 2017, cerca de 97% dos casamentos terminaram em divórcio, a duração do casamento envolve diversos fatores.

A separação é sempre uma árdua tarefa principalmente quando se tem filhos menores. É importante buscar meios para amenizar o impacto nos filhos de acordo com a idade, pois a separação dos pais vai sempre refletir no comportamento dos filhos.

As famílias que enfrentam a separação podem evitar alguns erros comuns que ocorrem frequentemente como discussões, tensões. Produzir traumas nos filhos é com certeza o fato menos desejável para um casal, no entanto por mais que que consiga viver de forma civilizada e preocupando-se com a proteção das crianças eles são sempre atingidos por esse evento que muda toda a sua existência, porém em alguns casos separar-se é a única solução sensata para toda a família. Cerca de 60% dos divorciados são casais com filhos e é inevitável que eles vivam a separação com muito mais dificuldades do que aqueles casais que não têm filhos.

São raros os casais que conseguem separar-se sem traumas, apesar de alguns deles darem a impressão pela aparente desenvoltura com que anunciam sua separação. Infelizmente ainda  existem casais que não se separam amigavelmente e em geral, o fazem de maneira dramática. Nesses casos os filhos frequentemente se tornam objeto de negociação e chantagem, o que deveria ser absolutamente evitado pois este é o pior mal que os pais podem fazer lhe fazer.

É indispensável que aos primeiros sinais de desgaste no relacionamento o casal busque ficar atento e quando não conseguir reverter a situação, opte por ajuda profissional.

Fontes: A arte de separar-se, Ed. Nova Fronteira
Mediação de conflitos, Ed. Matrix